As 7 Vulnerabilidades Mais Comuns Encontradas em Programas de Bug Bounty

Se você quer ter sucesso em Bug Bounty, precisa aprender a pensar como um atacante. Mas antes de sair escaneando sites, é essencial focar no que mais aparece — e o que mais paga. Neste post, você vai conhecer as 7 vulnerabilidades mais comuns em programas de Bug Bounty. Saber identificá-las pode acelerar sua curva de aprendizado e aumentar suas chances de recompensa. Prepare suas ferramentas e atenção aos detalhes — é hora de caçar bugs reais!

Hacker

4/8/20252 min read

man wearing sunglasses using MacBook
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Por que focar nas vulnerabilidades mais comuns?

Nem toda falha vai render milhares de dólares. Mas as vulnerabilidades recorrentes aparecem com frequência suficiente para justificar um olhar mais atento. Elas são a base de muitos relatórios premiados e, o melhor de tudo, estão ao alcance de quem está começando.

A maioria dos programas públicos ainda sofre com implementações incorretas de autenticação, controle de acesso e validações — exatamente o tipo de coisa que bug hunters novatos podem encontrar com método e paciência.

OWASP Top 10 e o mundo do Bug Bounty

O OWASP Top 10 é um guia atualizado das falhas de segurança mais críticas em aplicações web. Muitas vulnerabilidades encontradas em programas de Bug Bounty se encaixam diretamente nessa lista, o que faz dela uma leitura obrigatória para qualquer caçador de bugs.

Vamos agora ao que interessa: as vulnerabilidades mais recorrentes nos programas.

As 7 Vulnerabilidades Mais Comuns em Bug Bounty

1. XSS (Cross-Site Scripting)

Permite a execução de scripts maliciosos dentro do navegador da vítima. Muito comum em campos de input mal validados.

🔧 Ferramenta útil: Burp Suite (com extensão “Active Scan++”)

2. IDOR (Insecure Direct Object Reference)

O atacante acessa dados que não deveria, apenas mudando um parâmetro de URL, como user_id=123.

💡 Dica: Teste mudanças manuais em IDs e veja se acessos indevidos são permitidos.

3. CSRF (Cross-Site Request Forgery)

Força o navegador da vítima a executar ações sem consentimento, usando sessões ativas.

🛠️ Use Burp para interceptar e replicar requisições suspeitas.

4. SQL Injection

Clássica, porém ainda presente. Permite execução de comandos SQL via inputs mal protegidos.

📌 Menos comum hoje, mas ainda vista em sistemas legados ou APIs mal construídas.

5. Broken Authentication

Falhas que permitem assumir a identidade de outro usuário, como sessões que não expiram ou tokens previsíveis.

📚 Dica: Teste logout, senhas fracas, bypass de autenticação.

6. Access Control Misconfiguration

Quando usuários comuns acessam recursos restritos, como funções de admin ou APIs privadas.

🔍 Teste endpoints diretamente e use diferentes perfis de usuário.

7. Subdomain Takeover

Quando um subdomínio aponta para um serviço externo que não está mais em uso, permitindo que um atacante assuma controle.

🧠 Ferramentas úteis: Amass, Subjack

Como encontrar essas falhas na prática?

🧰 Ferramentas recomendadas por tipo de bug:

  • Recon: Amass, Subfinder, Assetfinder

  • Interceptação e manipulação: Burp Suite, OWASP ZAP

  • Fuzzing e exploração: ffuf, sqlmap, wfuzz

🧠 Prática e paciência:

Bug hunting é 90% tentativa e erro. Foque em um tipo de vulnerabilidade por vez, estude como ela funciona, veja exemplos reais e pratique até conseguir identificar padrões.

Exemplos Reais de Relatórios Premiáveis

  • Um IDOR simples no painel de uma fintech rendeu US$ 1.500.

  • Um XSS em campo de feedback de um e-commerce gerou US$ 500.

  • Um Subdomain Takeover em um subdomínio inativo de uma empresa rendeu US$ 2.000.

Esses exemplos mostram que não é preciso achar bugs ultra complexos — o importante é ser metódico e atento.

Conclusão

Dominar essas 7 vulnerabilidades vai te colocar à frente de muitos novatos. Comece com as mais acessíveis (XSS, IDOR, CSRF) e vá subindo o nível com o tempo.

Bug Bounty é um jogo de persistência. Aprenda, pratique, reporte — e repita.